Você levou seu filho ao médico. Ele solicitou um exame radiológico. Você pegou o exame de tomografia ou de ressonância magnética, abriu e leu o laudo do radiologista, assustando-se com o resultado, ou seja a presença de um cisto de aracnoide. E sem perguntar ao médico que o solicitou ou ao especialista, já veio procurar na Internet o que é isso?!
Estudos recentes indicam que apenas 36% das informações sobre saúde no Google podem ser consideradas confiáveis. Isto é grave!
O cisto de aracnoide, ou cisto aracnoide, é uma coleção de líquido cefalorraquiano (líquido que está presente dentro do nosso cérebro), que, por algum defeito na formação ou após o nascimento, ficou septado, represado entre as membranas que revestem o cérebro. Os locais mais frequentes de cistos aracnoides são nas regiões temporais e occipital, próximos ao cerebelo.
Normalmente, os cistos aracnoides não ocasionam sintoma algum, a não ser que sejam muito grandes ou progressivos e, comprimam estruturas do cérebro. Em crianças menores que 2 anos, devem-se acompanhar os cistos com exames radiológicos (ultrassonografia transfontanelar, tomografia ou ressonância. Nesta idade, o risco de progressão do cisto aracnoideo é maior. Em situações raras, o cisto pode sofrer uma ruptura, por causa de traumatismo craniano no local.
Em geral, a grande maioria dos cistos de aracnoide é apenas achados de exames de imagem do cérebro. Num primeiro momento, não recomendamos tratamento cirúrgico.
É importante que um profissional especializado oriente cada caso para decidir sobre a melhor forma de acompanhamento radiológico e clínico.